Arquivos por mês novembro 2018

HEROÍNAS QUE NOS INSPIRAM E ENSINAM

HEROÍNAS QUE NOS INSPIRAM E ENSINAM

Acredito muito nas quatro leis da espiritualidade ensinadas na Índia e, semana passada uma delas ficou muito evidente para mim. “A pessoa que vem é a pessoa certa.” As pessoas que interagem conosco tem uma razão de estar em nossas vidas e temos que estar com elas, pois de uma forma ou de outra elas nos ajudam a crescer e evoluir. Pois bem, semana passada, duas situações me deixaram isso muito claro. Estava eu na sala de espera de um hospital para fazer uns exames de rotina e na longa espera uma mulher (Tais) e uma menina (Julia), muito iluminadas, param ao meu lado e começamos conversar. Logo percebo que as enfermeiras e funcionários desse hospital param e cumprimentam a menina sempre com muito carinho e proximidade; na hora pensei “ela deve vir sempre aqui pois, conhece todo mundo” eis que então a mãe começa a relatar a história dessa menina que nasceu com paralisia cerebral, já passou por diversos procedimentos e, recentemente passou por uma cirurgia corretiva no pé e mês que vem passará pela tão esperada cirurgia cerebral que irá diminuir os danos causados por esse problema que implicam em constantes ataques epiléticos. Fiquei comovida com essa mãe me contando a luta incessante que a família está enfrentando para oferecer o melhor para a guerreira Julia. Fiquei encantada pela maneira como mãe e filha contavam suas histórias, de uma maneira leve, sempre sorrindo e agradecendo por todas as vitórias já conquistadas nessa batalha. Fui tocada profundamente pela fé inabalável de que daqui há algum tempo elas estarão comemorando o sucesso dessa cirurgia cerebral com uma festa de 15 anos. Desde aquele dia rezo todos os dias por Julia e a mentalizo linda em sua festa tão sonhada. No mesmo dia (sim pasme, no mesmo dia) fui almoçar com outra guerreira: Ana Angélica uma amiga muito querida que lutou heroicamente contra um câncer, vencendo batalhas que emocionam a todos que estão a seu redor e motivam os que precisam encontrar forças. Pois bem, nesses dois encontros fui sensibilizada pela força dessas mulheres: Julia, Tais e Ana Angélica. Mulheres que estão passando por momentos decisivos em suas vidas, momentos pesados, sofridos e mesmo assim têm um sorriso nos lábios, um olhar amigo e um semblante de esperança que nos dá a certeza que vencerão.

À noite, fazendo meus agradecimentos lembrei me delas e agradeci demais por esses encontros, pois me confirmaram algo que vejo na teoria e  que acredito muito: o ser humano é integrado, suas crenças positivas somadas à sua espiritualidade, ao valor dado às pessoas ao redor, são ferramentas que nos fortalecem e que nos auxiliam a passar por momentos difíceis de forma mais leve e confiante. Percebi também que ser positiva e amável faz parte de um perfil que devemos aprender a alimentar diante de qualquer situação. Essas três mulheres tiveram sempre uma palavra gentil às pessoas que as cercavam não interessava se era uma enfermeira que vinha fazer um curativo dolorido, um garçom que trazia um pedido errado, ou alguém que vinha simplesmente conversar. São pessoas que lutam suas batalhas pessoais, mas ainda assim distribuem gentilezas, sorrisos, dando demonstração de fé e oferecendo lições de vida para aqueles que queiram ver. Por isso resolvi dividir essas histórias com você, para reforçar sua fé (seja ela qual for), lembrar-te do valor das pessoas que estão ao seu redor (cada um a sua maneira pode contribuir para sua evolução e aprendizado), e lembrar-te da importância do seu sorriso e otimismo (eles diminuem o medo, auxiliam a melhorar sua energia e geram reações benéficas em seu organismo). E para finalizar deixo você com uma outra lei da espiritualidade que diz “ Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido” ou seja, passamos pelo que temos que passar simplesmente porque estamos aqui para aprender, evoluir e crescer. E isso nos ajuda a entender que toda situação tem o seu porque, nos ajudam a olhar para frente sem ficar remoendo e voltando constantemente ao passado.

Ou seja, vivamos a vida que temos, lutemos nossas batalhas acreditando em nós mesmos (não deposite seu êxito ou fracasso em ninguém), nas pessoas que estão ao nosso redor e, claro, numa força muito suprema que guia a tudo e a todos.

Namastê e até a próxima!!!

 Ms. Alessandra Cerri;

sócia-diretora do centro de longevidade e atualização de Piracicaba (CLAP) 

MUDE SUA ATITUDE, DESAPEGUE DE VERDADES PRÉ-CONCEBIDAS

MUDE SUA ATITUDE, DESAPEGUE DE VERDADES PRÉ-CONCEBIDAS

 

Imagine-se sentado a beira de um lago, observando o banho do

bem- te- vi, ele simplesmente se entrega ao momento, após um voo rasante, depara-se com a água. Delicia-se, aproveita o instante presente, não reclama se a água esta fria demais, quente demais, simplesmente se banha.

 

A natureza nos ensina, o agora alimenta as experiências do que vem a seguir. Seja o que for que acreditamos, isso se torna verdade para nós. Criamos determinados padrões de pensamentos, os quais se tornam a nossa realidade e às vezes essa realidade se torna pautada em lamentações, reclamações, vitimizações, pessimismo perante a vida. Wallace Liimma nos alerta: “se o seu canal mental está na frequência da reclamação e da vitimização, você vai continuar atraindo situações e experiências para a sua vida que vão reforçar esse padrão. A ciência comprova que atraímos para a nossa vida aquilo que nós somos, aquilo que acreditamos.”

 

E aí afirmamos e cantamos Dorival Caymmi: “eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim…” nos acomodamos e não queremos sair da zona de conforto e nossa mente continua na frequência da reclamação e da vitimização, concentrando toda a atenção em olhar para o problema em vez de olhar para a solução.

Sintonize sua mente em soluções e acredite, elas de fato são possíveis.

John Milton já dizia: “a mente é um lugar em si mesma, e em si mesma pode fazer do céu, um inferno, e do inferno, um céu.” Pois bem, creio que todos nós preferimos fazer de nossa mente um céu, para tanto, faz-se necessário ter consciência dos nossos padrões de pensamento, e ter ciência de que os mesmos podem ser mudados, graças à neuroplasticidade (capacidade do cérebro de se adaptar a novas situações) e a neurogênese (nascimento de novos neurônios).

O que fazer então? Treine sua mente para criar novos hábitos, desenvolva uma atitude pró ativa e otimista perante a vida, saindo das reclamações, lamentações e vitimizações. Desapegue de verdades pré-concebidas, pois é em nossa própria mente que as mudanças acontecem. Já dizia Gandhi: “seja a mudança que você quer ver no mundo”, ou seja, a mudança começa dentro de cada um de nós!

Convite para hoje, caro leitor: mude a forma predominante como pensa hoje e se abra para as infinitas possibilidades!

 

Gratidão!

 

 

Maristela Negri Marrano

Pós-graduada em Neurociências aplicadas a Longevidade – UFRJ

Mestre em Educação Física – UNIMEP

Sócia-Diretora do Centro de Longevidade e Atualização de Piracicaba – CLAP

maristela@centroclap.com.br

A VIDA E A CANECA            

   A VIDA E A CANECA     

Hoje ganhei uma caneca maravilhosa de uma aluna muito especial com uma foto linda da nossa turma, o presente me emocionou demais e me fez refletir muito sobre o valor de um presente; mais que isso, levou-me a fazer uma analogia com a vida…

O presente vale o quanto ele é capaz de emocionar, vale o quanto de afeto está embutido nele, não tem tanto a ver com o valor monetário. Bem assim é a vida, que em si já é o maior presente recebido e, que por “coincidência”, deve ser vivida no tempo verbal que tem esse mesmo nome: presente.

Como um presente, a vida vale a pena de acordo com o quanto somos capazes de nos emocionar com ela, o quanto somos capazes de gerar e receber afeto, com o quanto somos capazes de admirar o simples e o belo. Tem a ver com estarmos atentos ao presente e as sensações que podemos vivenciar.

 

Infelizmente, assim como acontece com os presentes, muitas vezes deixamos de dar valor a momentos simples e preciosos porque esperamos e valorizamos somente grandes e suntuosos momentos e eventos.

Claro que, assim como gostamos também de ganhar presentes bons e por vezes mais caros, apreciamos e trabalhamos para ter certo conforto e tranquilidade financeira, no entanto, esses gostos e valores não podem ser tão supervalorizados a ponto de nos tornar insensíveis às simplicidades e riquezas contidas nos milagres da vida como a beleza inigualável de uma rosa ou o prazer inebriante de um abraço numa pessoa querida.

Não espere grandes momentos para ser feliz, o acordar para um novo dia por si só já é um magnifico presente; olhe ao seu redor, valorize as pessoas que estão ao seu lado, não deposite sua felicidade em objetos, ou em momentos futuros, ela pode estar na sua frente, em pequenos momentos simples que por tantas vezes deixamos passar despercebidos.

 

Até a próxima!!!! Namastê

 

Ms. Alessandra Cerri;

Sócia-diretora do centro de longevidade e atualização de Piracicaba (CLAP)