Já parou para pensar o quanto a natureza nos ensina? Imagine que você está diante de um rio, observando a correnteza passar com suas águas em constante e ininterrupto movimento… agora pare para pensar em todo o ensinamento que está por trás disso.
O primeiro, está relacionado ao sentido das águas sempre para frente, as águas de um rio jamais voltam para trás, tudo o que o rio traz e fica pelo caminho serve para caracterizar e formar seu leito, mas independente disso as águas seguem sempre adiante. Assim deveria ser em nossa vida, devemos respeitar e reconhecer nosso passado, com nossos erros e acertos, como parte da nossa história mas não devemos nos apegar a ele. O passado só deve ser revisitado quando ele puder nos ajudar a melhorar o presente.
Um rio naturalmente se utiliza de três atitudes muito importantes que nós deveríamos ter. Segundo Deepak Chopra a rendição, a aceitação e o fluxo são fundamentais para tornar a vida menos estressante.
A rendição, embora seja erroneamente associada com derrota, está relacionada a abrir mão de apegos e desejos que nunca se realizarão e definir outras estratégias, outros caminhos (é transpor os obstáculos e, como o rio, continuar seguindo).
A aceitação envolve entender que a realidade nunca está errada, existe sempre um porquê que muitas vezes não entendemos e não conseguimos controlar. De acordo com umas das 4 leis da espiritualidade indiana o que aconteceu é exatamente o que deveria ter acontecido, não tem porque ficarmos nos desgastando e nos martirizando com os “se” (se eu tivesse chegado mais cedo, se eu tivesse falado outra coisa, se eu tivesse feito de outro jeito). O que nos faz evoluir não é ficar remoendo os “se”, o que nos ajuda é fazer diferente e melhor na próxima oportunidade.
E o fluxo é o deixar fluir, é o confiar e parar de querer controlar tudo e todos ao redor. Segundo Chopra uma das maiores fontes de desgaste e estresse são nossos esforços constantes de querer controlar todos os eventos, principalmente, porque muitas vezes queremos exercer esse controle baseado em crenças e certezas que nos apegamos ao longo de nossas vidas e que nem sempre estão corretas ou são verdadeiras.
O rio “define” seu trajeto, empenha-se em executar sua missão e chegar em seu destino mas ele segue sempre dinâmico aceitando e transpondo os obstáculos impostos pelo caminho e fluindo juntamente com a vida e com as mudanças que possam haver pelo caminho.
Finalizo o texto de hoje com uma frase de Augusto Cury “Lembre-se da sabedoria da água: ela nunca discute com um obstáculo, ela simplesmente o contorna”.
Namastê, até a próxima!
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